Sei nem se esse livro pode ser classificado como parte do desafio de janeiro (que seria a leitura de algum livro de fantasia) pois eu já estava lendo ele desde dezembro (além de já tê-lo lido em outra ocasião, e releituras não valem), então logo mais virá a resenha de Coraline, do Neil Gaiman, com a maior intenção de todas de tampar buraco hahah
Enfim!!!!!!!!!!!!
Essa é a primeira real tentativa de resenha sem compromisso que faço, todas as anteriores eram voltadas ao meio acadêmico, sempre resenhando apenas artigos e textos científicos - ou seja, nenhuma novidade para quem faz faculdade. A diferença? Bom, eu sinceramente não sei te dizer se existem diferenças nas "regras" para resenhar esses dois diferentes tipos de leitura, mas eu não tô nem um pouco afim de seguir regras nas minhas resenhas (?) daqui, então se você quiser chamar apenas de "impressões pessoais sobre a leitura", sinta-se à vontade, pois eu chamarei de resenha, ou talvez de textinho, ou até de maçã se me der vontade.
Ah, as fotos acima são da edição que li. Ela tem 956 páginas e eu a comprei em um sebo online britânico. Foi bem baratinho (lembro que foi barato, mas não lembro o preço exato, desculpa) e a qualidade do livro é tranquila, não tem folhas soltando e nem nada rasgado, apesar de estar bastante desgastado, o que quer dizer que o dono anterior provavelmente fez bom proveito da leitura. Acho que agora seria o momento em que eu deveria passar o link do site em que a compra foi feita, mas não farei isso por motivos de: foi uma bosta, demorou meeeeeeeses pra chegar, eu já estava totalmente sem esperanças até que um dia o carteiro bateu na minha porta. Eu nem acreditei, achei que ele estivesse na casa errada. Ainda bem que não estava.
Se você quer comprar algum livro em inglês (ou em português, ou sei lá, no idioma que preferir) no sebo e tem preguiça (como eu) de sair procurando de loja em loja, recomendo a Estante Virtual. Ok que geralmente o preço do envio é meio salgado, senão mais caro do que o próprio livro, mas pensa que você gastaria praticamente o mesmo pagando o ônibus/metrô, a diferença é que tu não terá sol quente na cabeça e nem chegará em casa fedendo a suor (isso se você morar no RJ como eu, não sei como é o dia-a-dia em lugares que o sol não te torra).

Então vamos à maçã de Harry Potter and the Order of the Phoenix, escrito pela lindona J. K. Rowling.





É extremamente difícil para mim falar de Harry Potter sem dar spoilers (mas juro que me esforçarei para não falar dos principais, tipo quando o fulano morre...........), até mesmo porque sempre parto da premissa que quase todos os seres humanos do planeta ao menos já assistiram os filmes - eu sei que tô errada nisso, estou me esforçando pra mudar.
Ah, também preciso avisar que serei bem (muito, bastante) breve nessa maçã, pois eu admito que tenho problemas com séries e eu nunca sei diferenciar muito bem o início e o término de um episódio, então poderia acontecer d'eu estar falando do Cálice de fogo ou do Enigma do príncipe sem nem perceber. Isso também acontece com O Senhor dos Anéis, Star Wars e A Torre Negra... :(
Bom, eu entendo que nesse livro é quando as coisas finalmente começam a acontecer de verdade e o Harry (assim como seus amigos) percebem que não são mais tão crianças. As responsabilidades com o futuro da série começam a pesar (mas é claro que os personagens não pensam assim "nossa preciso fazer tal coisa para que tenha história pro próximo livro", só a gente que tá vendo de fora, e já leu mais de uma vez, percebe as ligações que são necessárias para a continuidade dar certo) e as pessoas começam a morrer. As histórias sempre ficam mais pesadas quando as pessoas começam a morrer, isso é inevitável.
Agora a prioridade do trio de protagonistas não é mais passar nas provas e nem tirar boas notas nos O.W.L'S (ordinary wizard level, uma prova que os estudantes fazem no quinto ano) e N.E.W.T'S (nastily exhausting wizarding test, outra prova, mas esta eles fazem no sétimo ano), e sim salvar a vida da galera, tanto no mundo mágico quanto no trouxa. Tirando a Hermione, é claro, pois ela consegue fazer tudo ao mesmo tempo.
Neste livro somos apresentados à adorável Dolores Umbridge, que representa mais ou menos o que seria do Lord Voldemort se ele não fosse tão poderoso, conhecemos um pouco mais aprofundadamente o que é a vida dos gigantes e dos centauros, além de percebermos que o Profeta Diário não é nem um pouco diferente do nosso real O Globo. Também aprendemos que pessoas fora do padrão podem te surpreender (vide Neville e Luna), e que é importante tratar seres vivos com igualdade e respeito (talvez se Sirius tivesse sido mais agradável com o Kreacher/Monstro, o final do livro seria bem diferente).
Outra coisa interessante é relacionada a Albus Dumbledore, pois é a primeira vez da história em que ele se apresenta como um ser passível de erros e, inclusive, se desculpa por isso. Mas eu vou ser bem sincera contigo e dizer que não consigo levar a sério nenhuma palavra que ele disse.
Sim, Dumbledore é o bom-velhinho da história; sim, ele está do lado dos mocinhos. Mas a opinião individual de alguém que já leu toda a história algumas vezes é: ele é tão manipulador e sagaz que se torna extremamente difícil acreditar nele. Não entenda errado, eu gosto bastante dele e o admiro demais, mas o discurso final dele neste episódio me soa como um coitadismo visando apenas continuar a sua fantástica manipulação. Para ser mais exata e, parafraseando o Snape, apenas dando continuidade no joguinho particular de criar o Harry como um Porco Para o Abate.
Eu sempre disse que o chapéu seletor deu mole em colocar o Dumbledore na gryffindor, pois ele daria um ótimo slytherin com toda essa ambição disfarçada de boa ação, e eu juro que não é puxa-saquismo pra minha casa.

Acabou!
Até a próxima.
(imagine um sorriso simpático)


P.S.: eu já recebi o meu livro da TAG de janeiro, mas só o resenharei (com fotos) no final do mês, pois quero tentar evitar estragar a surpresa de alguém que também seja associado(a) e dê uma olhada por aqui.


2 Comentários

  1. Muito divertida sua maçã Tisa. Me identifiquei quando falaste que tem dificuldade com séries, acho extremamente difícil resenhar um livro aleatório dentro de uma série sem falar dos antecessores. Sobre Harry Potter, só li uma vez cada livro da série, mas concordo com sua análise sobre Dumbledore, apesar que penso que ele fez tudo por um bem maior.
    Abraço!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada! Foi minha primeira resenha, então é bom saber que ela foi legalzinha, rs.
      Pois é, meu maior problema é que geralmente leio séries em sequência, então nunca sei exatamente em que parte da estória um livro começa e/ou termina, aí fica muito confuso para resenhar sem dar spoiler.
      Também acho que Dumbledore fez tudo por um bem maior, isso realmente não dá para negar, mas não consigo deixar de enxergar um grande ênfase em ambição disfarçada de boa ação hahah Não que seja ruim, o cara foi uns dos grandes responsáveis por tudo ter dado certo, mas sempre senti que ele o fez mais por satisfação pessoal do que para "ajudar a comunidade bruxa".
      Enfim, muito obrigada pelo seu comentário! :)

      Excluir

Deixe o link do seu blog para que eu dê uma olhada, e obrigada pela visita! :)